Certa vez estava sentado debaixo da sombra de uma bela árvore relembrando um determinado fato que ocorrera na minha vida e, que literalmente mudou minha visão de mundo.
Desde criança (até começar essa jornada) morava em uma casa de duas janelas, opostas uma a outra, mas sei lá por qual motivo, só olhava através de uma. Acho que era porque a outra era velha e, a que eu gostava, muito mais nova e de muito melhor aparência.
Essa janela definia meu ponto de vista sobre realidade, tudo que se passava nela era o meu mundo real. Dia após dia, passava horas na frente dela, tudo era tão legal, divertido, inocente.
Até que um dia, totalmente distraído e com muita vontade de ver o mundo lá fora, não atentei para o fato de que estava me dirigindo à outra janela, nem mesmo olhei sua aparência de velha. Quando vi o que ocorria do lado de fora dessa janela (era tudo confuso, cheio de malícia, chegava até ser feio), não me espantei. A única coisa que notei foi: cresci.
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Que texto ótimo! Adorei. Curto e bonito.
ResponderExcluirMuito, muito bom.
Bonito, sim.
ResponderExcluirJanelas remetem a pontos de vista, e eu achei interessante essa imagem no teu texto.
No meu caso, eu não diria que as janelas se posicionavam opostamente, pois através delas vejo o mesmo mundo. Elas ficam lado a lado. Sem dicotomia.
Só o que acontece é que, conforme cresço, as janelas de antigamente ficam muito baixinhas, e as que eu só alcançaria com um banquinho, hoje não são mais um perigo! ;]
Grata pela visita lá no Abstrato Aleatório, sempre que quiser, seja bem-vindo!
bjs
Bem, agora que creceu, quem sabe pode me dar dicas de como fazê-lo também? Ainda me sinto muito infantil...
ResponderExcluirBom estar por aqui.
Um forte abraço,
André